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Líder Tarefa: VISABEIRA | Parceiros Tarefa: REVIGRÉS, SANINDUSA
A Revigrés faz parte do consócio de empresas que constituem o Pacto para a Inovação ECP - Ecocerâmica e Cristalaria de Portugal, cofinanciado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, que se assume como uma proposta integradora e transversal para os setores da Cerâmica e do Cristal, orientada para os seus fatores críticos de competitividade e visando uma melhoria do posicionamento internacional.
Com foco em 4 áreas temáticas centrais – sustentabilidade energética, economia circular e simbioses industriais, transição digital e capacitação – aposta no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços de elevado valor acrescentado, assente em novos modelos de organização industrial transetorial, assegurando deste modo uma progressão na cadeia de valor internacional e foco em atividades de maior valor acrescentado.
Um dos resultados pretendidos, definido na tarefa do Workpackage WP5 – Transição digital do setor cerâmico, é a criação de uma Plataforma Nacional de Conteúdos BIM para a Indústria Cerâmica: BIMCer. Esta plataforma visa a disponibilização de uma biblioteca pública e nacional de moldes digitais de produtos cerâmicos utilizando metodologias padronizadas e tecnologia BIM que incorpora diferentes camadas de informação, nomeadamente, informação sobre a pegada de carbono dos produtos.
Nesta fase do projeto do WP5, com a colaboração da TecMinho - Associação Universidade-Empresa para o Desenvolvimento, da Universidade do Minho, já foram criados Templates de Dados de Produtos (PDTs) para os produtos da Revigrés e Sanindusa.
Os PDTs, alinhados com as normas da EN ISO para Templates de Dados de Produtos (EN ISO 23386 e EN ISO 23387) e com as normas EN de cada produto, serão a base da estrutura de consulta de informação e dos filtros de pesquisa da Plataforma BIMCer, já tendo sido carregados na plataforma PDTs.pt, onde os dados estão disponíveis para consulta pela indústria e desenvolvimentos futuros.
Esta estrutura de dados está consertada também com as necessidades da Plataforma Digital única de Licenciamento digital de âmbito nacional, a PEPU – Plataforma Eletrónica dos Procedimentos Urbanísticos (com obrigatoriedade de recurso ao BIM a partir de 2030), e também com a legislação que se encontra a ser preparada para o Passaporte Digital de Produto da Construção, onde também se prevê a informação do ciclo de vida do produto.